que ganham dinheiro num país em que quase ninguém ganha”
Em Portugal o Lucro é demonizado porque nele é concentrado todo o ódio aos ricos, os “capitalistas exploradores”. Engraçado, ou talvez não, é mais respeitado o que herdou uma fortuna do que aquele que trabalhou para a conseguir. Talvez porque o primeiro não coloca a nú a incompetência de muitos que nem tentam, porque ao primeiro calhou a sorte (ter um pai rico…ou ser cliente BES) e ou outro o mérito do seu trabalho.
Sempre que alguém enriquece, ou parece enriquecer, logo surge um justiceiro com vontade de corrigir essa “falha de mercado” a favor dos “desprotegidos”. Nesta saga, o determinado justiceiro julga aceder ao Olimpo. E assim nascem maravilhosas leis, umas atrás das outras, sempre a bem do povo, ao sabor das “falhas de mercado” do momento e da genialidade de quem as “pensa”.
A ideia de definir uma taxa única de imposto, acabar com duplas tributações, com impostos sobre impostos, com subsidios escandalosos, de acabar com todas as excepções e “protecções”, libertando dinheiro dos impostos para quem o ganhou, é algo que infelizmente ainda não passa pela cabeça de tão grandes pensadores.
Falta-me o tempo, mas voltarei à questão do “Lucro maldito” com uma história e algumas contas.
2 comentários:
Isto está lançado, amigo Ricardo (camaradas é noutro blogue...).
Em frente, sem medo, que ninguém nos segura!
O Martins já acordou?...
amigo João, o amigo Carlos está a aquecer os motores...depois, já ninguém o para...
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