sexta-feira, fevereiro 07, 2014

Mirós, pois claro!

No Blasfémias, o João Miranda relembra e bem as (boas) Coisas que aprendemos com os mirós.

Por muito que custe a quem tanto se "revolta" com esta potencial venda, vender significaria receber dinheirinho... igual a menos dinheirinho que se cobraria aos contribuintes... útil para meter no buraco do BPN, que parece não ter fim, para financiar outras necessidades, dividas ou até devaneios do estado, que para mal dos nossos pecados sempre existiram, existem e existirão.

E já agora, se é só de cultura que se quer falar, não seria mais racional se a decisão fosse, em vez de ficar com 85 mirós, redistribuir esses mesmos 35 milhões, por exemplo, por entidades como Serralves, Casa da Música, e outras respeitáveis instituições com provas dadas, a quem (julgo) foi ainda recentemente retirado 30% da contribuição do estado para os seus orçamentos?

Ou seja, são infinitas as melhores formas de aplicar 35 milhões que 85 mirós... e a melhor de todas era mesmo deixá-los nos bolsos dos seus legítimos proprietários, os (contribuintes) portugueses.


* base de licitação num leilão da Christie's, um dos mais prestigiados a nível mundial, a que seguramente acederiam todos os "amantes" de Mirós. Se há forma de maximizar o valor da venda é num leilão deste tipo... seriam vendidos por 35 milhões ou mais, se efectivamente o valem. Se ninguém os quisesse comprar, ficaríamos então "felizes" proprietários dos mesmos...

 

quarta-feira, fevereiro 05, 2014

35 milhões de Mirós...


Custo de oportunidade é um termo usado em economia para indicar o custo de algo em termos de uma oportunidade a que se renuncia… o que poderia ser ganho no melhor uso alternativo… inclui, para além do custo monetário explicito, os custos de oportunidade que ocorrem pelo facto dos recursos poderem ser usados de formas alternativas. I.é., custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida. Ao fazer-se uma escolha, deixa-se de lado as demais possibilidades (escolher uma é recusar outras).

domingo, junho 09, 2013

Portugal, e assim se vai "educando" uma nova geração

Diz o vitorcunha, no Blasfémias, que Num dia de greve temos que falar sobre isto:

"O Estado gasta, por aluno do 9º ano, em média, 4.932€ por ano para o manter na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha, classificada em 1285º de 1330 no ranking; pelo menos alguns destes alunos poderiam, ao abrigo do subsídio ao aluno – que já existe, uma vez que o aluno não paga estes 4.932€ – frequentar o Colégio dos Plátanos, classificado em 2º de 1330 no ranking, com anuidade de 2.700€, e ainda poupar ao contribuinte 2.232€ por aluno."


Ora, se nos dermos ao trabalho de fazer umas contas com dados recentemente publicados:

Rácio alunos/professores:
· 30 alunos por professor em 1961
· 15 alunos por professor em 1979
· 7 alunos por professor em 2009 (!!!)
Nº total de professores por nº total de alunos no básico:
· 55.000 professores p/ 1.062.500 alunos em 1973 (19,3 alunos por professor)
· 85.000 professores p/ 1.275.000 alunos em 2009 (15 alunos por professor; e a descer)
As pessoas simples poderiam fazer um raciocínio não muito complexo, e a título de exemplo:
· se turmas tiverem em média 20 alunos (mais ou menos o que acontece actualmente), então:
· 63.750 professores p/ 1.275.000 alunos, i.é., só no básico há 21.250 professores sem alunos!
Mas, se por bondade considerarmos por hipótese que é bom para a melhoria do ensino haver mais 10% de professores, p/ substituir professores doentes, aulas complementares, etc, então:
· 63.750 professores p/ 1.275.000 alunos (20 alunos por professor), a que adicionaríamos 6.375 professores (p/ apoio), o que daria um total de:
· 70.125 professores p/ 1.275.000 alunos, o que implicaria (nesta opção generosa) que só no básico haveria 14.875 professores sem alunos para ensinar e/ou para ajudar!
Todas as profissões são dignas quando realizadas com profissionalismo. A de Professor, para além de digna é uma das mais bonitas, pelo bem que pode provocar na vida de outrem, em especial na das crianças. Mas alguém explique porque é que estes professores que não têm alunos para ensinar (coisas da demografia!) têm que ser pagos pelos contribuintes. Se não têm alunos que justifiquem a sua existência, porque é que estes portugueses têm mais direitos que os portugueses (por ex.) que perdem os seus empregos porque as fábricas fecham. Se alguém explicar porque é que isto é justo...
As pessoas que não gostam de números e gráficos, porque dizem ser coisa de “economicistas” (seja lá o que isso signifique), e da macroeconomia e não da “vida real das pessoas”, defendem acerrimamente os direitos de muitas destas “classes”, porque a todos, independentemente de haver ou não clientes que justifique a sua existência, parece terem sido concedidos direitos especiais. Direitos esses que todos os contribuintes devem garantir,... pagando! Se alguém explicar porque é que isto é justo...

quarta-feira, setembro 19, 2012

Triste sina a nossa!

Décadas (séculos!) a gastar… o que nunca se foi capaz de produzir!
Décadas (séculos!) a gastar… o que sempre nos foi sendo emprestado!
Governos consecutivos "prometem o mundo"… com dinheiro que não é seu!
Desastre anunciado… que ciclicamente se concretizou!

Um ano (o último) em que povo aceitaria "quase” todos os sacrifícios… em nome de um bem maior, em nome de uma mudança estrutural... em nome de um futuro melhor!
Um ano (o último) desperdiçado! Mudanças estruturais que não foram feitas. Vícios de sempre que foram mantidos… mesmo (poucas) mudanças positivas enunciadas foram tenazmente combatidas... nada de estruturalmente significativo mudou!

Um povo que, já não acreditando em nada mais, nada mais permitirá fazer!

E agora!?
Deixar cá a troika é desastre!
Mandar embora a troika é desastre!
Realidade é desastre!

E agora!?
Até hoje assustador, um cenário emerge como possibilidade. Cada dia que passa, como última possibilidade. Mais mês, menos mês, Portugal sai do euro. Se sai porque o euro implode, porque quer sair ou porque é obrigado, já pouco importará! Sairá!

E então!?
Que nesse dia, quem governar, consiga pelo menos negociar a saída! Qualquer que seja, será dura! 

E depois!?
Que um dia, depois de tanto sofrimento, os nossos filhos sejam capaz de gerir melhor este bonito país. Melhor do que "nós" e dos que nos antecederam!
Que um dia, depois de muito sofrimento, os nossos filhos não mais permitam que aqueles que em seu nome governam, o façam de forma criminosa.
Parece pouco, parece triste, mas é talvez o que resta desejar! 

quarta-feira, agosto 08, 2012

segunda-feira, julho 09, 2012

Equidade!

Segundo o Tribunal Constitucional (TC) todos os que trabalham no sector privado, que em média ganham menos que os que trabalham no sector público, que em média têm muito menos regalias que estes, que entre muitas outras “médias” são os que perdem o emprego a um ritmo devastador… são uns privilegiados e como tal devem também pagar -ainda mais- a crise, pagando também os “13º e 14º” que o Governo não cortará no sector público...

Se quisermos ser simpáticos podemos dizer que é irónico que o TC diga isto em nome da igualdade. Mas se quisermos ser realistas devemos perceber que assim chegará o dia em que esses “privilegiados”, que anos após anos trabalharam de sol a sol, pagaram os seus impostos e nunca saíram para a rua a protestar, irão perder a sua quase infinita paciência e “explicar” a esses senhores do TC e outros arautos da equidade o que é igualdade.

quinta-feira, julho 30, 2009

SCUT, à sucapa. Assim se cumpre a tradição do bandido

Vale a pena ler estas duas notícias, hoje no JN. Isto é tudo menos um país sério:

1) Pórticos instalados na A25 e A17 poderão servir para cobrar portagens:

A instalação de estruturas metálicas, tipo pórtico, na A25 e A17, está a preocupar as Câmaras de Aveiro e Ílhavo. Fala-se em portagens que vêm aí, mas o gabinete do ministro das Obras Públicas afirma que não há legislação.

As câmaras de Aveiro e de Ílhavo pediram "esclarecimentos" ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sobre a eventual introdução de portagens na A25 (Aveiro-Barra) e A17 (Aveiro-Vagos), apesar de não terem sido informadas sobre essa possibilidade.

Em causa está a instalação de diversos pórticos nos troços daquelas duas auto-estradas, sem que as duas autarquias tenham sido informadas, ao mesmo tempo que nos últimos dias têm circulado na Internet, mensagens de correio electrónico alertando para essa possibilidade.

A concessionária daquelas duas auto-estradas, a Aenor, questionada pelo JN sobre para que servem as estruturas metálicas que já foram montadas e sobre a possibilidade de introdução de portagens na A25, optou pelo silêncio.
"Não compete à Aenor pronunciar-se sobre este tema", foi a resposta que o JN obteve.

Por outro lado, João Morgado Fernandes, do gabinete de imprensa do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, disse ao JN que "a instalação desse tipo de estruturas é da responsabilidade das concessionárias, pelo que só a elas compete pronunciar-se sobre o assunto".

"A cobrança de portagens nas SCUT está dependente de legislação (Portarias) que ainda nem sequer foi publicada", acrescentou o assessor de imprensa do ministro Mário Lino ao JN.

As Câmaras de Aveiro e Ílhavo, presididas por Élio Maia e Ribau Esteves defendem que a circulação naqueles dois troços não deve ser taxada, nomeadamente o troço Aveiro-Barra, na A25, já que não existem alternativas.

Na realidade, sem ser a A25, entre Aveiro e a Barra, a alternativa é atravessar o centro congestionado da Gafanha da Nazaré, uma realidade que já não existe há mais de vinte anos.

Mesmo a alternativa entre Aveiro e Vagos obriga à circulação pela EN 109 e o atravessamento do centro da cidade de Ílhavo, onde antes de existir a A25, no Verão, era com dificuldade que se circulava.

Se no que diz respeito à A25 entre Aveiro e a Barra, o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves nem sequer admite portagens naquele troço da A25, quanto à A17 só admite o pagamento de taxas de circulação desde que existam alternativas, o que não acontece.

2) Concessionário confirma portagens:

As estruturas metálicas que foram colocadas na A25 e A17 destinam-se à cobrança de portagens. A revelação foi feita pelo presidente da Câmara de Ílhavo com base em informações do concessionário das auto-estradas.

O presidente da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI), Ribau Esteves, confirmou, ontem, ter recebido essa informação do concessionário Costa da Prata e lamentou o silêncio do governo sobre a matéria. "O concessionário diz que o governo mandou pôr os pórticos e que os pórticos são para pagar portagens. Depois perguntamos ao governo, e ele não responde (…) ninguém nos diz quando começarão a cobrar nem quanto custará", disse, considerando a falta de respostas "surrealista" e reafirmando que a autarquia é contra a cobrança naquele troço. "Os pórticos não são para as cegonhas fazerem ninhos e até desqualificam a paisagem. Está claro que são para a colocação de portagens, mas ninguém nos dá respostas claras", ironizou, exigindo a sua "retirada" e vincando que o governo assumiu o "compromisso" de dar àquele troço uma "ambiência marcadamente urbana". Ribau acrescenta, ainda, que "naquele troço circulam, diariamente, dezenas de milhares de automobilistas", alguns dos quais têm manifestado as suas preocupações em "e-mails e telefonemas" à CMI. As preocupações estendem-se, igualmente, "à câmara de Aveiro, que subscreve esta posição" e ao "Porto de Aveiro, que está, também, a fazer as suas diligências", garante.

já nasce desgraçado...

bem sei que não se deve copiar, mas esta é muito boa (desgraçadamente para os já nascidos e os a nascer)...

Números, por João Miranda, no Blasfémias:

"...
12.000 euros: Parte da dívida pública que cabe a cada português, incluindo recém nascidos.
-11.800 euros (200 – 12000): Saldo da conta de um recém nascido em Portugal"

SCUT, assunto a acompanhar...

vale a pena acompanhar o desenrolar da trama das SCUT, esperando que não seja mais uma forma ardilosa dos "defensores do povo" o enganarem bem...

JoaoMiranda, no Blasfémias, aviva a nossa memória, com:

O que diz o programa do PS sobre as SCUT?, Diz o seguinte:

c) Quanto às SCUT, deverão permanecer como vias sem portagem enquanto se mantiverem as duas condições que justificaram,em nome da coesão nacional e territorial, a sua implementação: i) localizarem-se em regiões cujos indicadores de desenvolvimento sócio-económico sejam inferiores à média nacional; e (ii) não existirem alternativas de oferta no sistema rodoviário.

Note-se que este foi o critério usado pelo PS nesta legislatura. Note-se que a linguagem utilizada dá a entender que só excepcionalmente é que serão implementadas portagens. Note-se ainda que as portagens nas SCUTs foram prometidas e adiadas várias vezes nesta legislatura.

Note-se finalmente que o que interessa saber é quais as auto-estradas que o PS considera que respeitam ou que se prevê venham a respeitar os critérios estabelecidos.

terça-feira, julho 07, 2009

o Mayor mais cool..

Fala agora o Mayor of Austin, William Wynn, "o Mayor mais cool da América" segundo António Câmara, ...e eu que pensava ser o "Mayor of Lisbon".

Agora, (mais) a sério...está a passar um excelente video promocional de Austin, uma cidade que é (mesmo) criativa.

Região de Lisboa vai de Setúbal até à Corunha...

Hoje, na conferência “Rede de Cidades Criativas”, Pavilhão de Portugal, Parque das Nações, na capital do império, António F. Ferreira, Presidente da CCDR-LVT informa que o "Director das Industrias Criativas de Austin quando visitou Lisboa logo percebeu ser esta a cidade ideal para dar inicio à criação de uma rede mundial de cidades criativas".

E, porque o povo anda desinformado, dá a boa nova, a mais criativa do dia: "Região de Lisboa vai de Setúbal até à Corunha" . No entanto, magnânime condescende: "mas o país não é só Lisboa".

Ufa, já podemos descansar...

sábado, abril 18, 2009

"First they came…"

"First they came" is a poem attributed to Pastor Martin Niemöller (1892–1984) about the inactivity of German intellectuals following the Nazi rise to power and the purging of their chosen targets, group after group:

"In Germany, they came first for the Communists, And I didn’t speak up because I wasn’t a Communist;
And then they came for the trade unionists, And I didn’t speak up because I wasn’t a trade unionist;
And then they came for the Jews, And I didn’t speak up because I wasn’t a Jew;
And then . . . they came for me . . . And by that time there was no one left to speak up."

via Blasfémias

um dia Churchill...

"Conta-se que um dia Churchill, chegando aos lavabos do Parlamento, escolheu para urinar o mictório mais longe do que estava a ser usado pelo Chefe da oposição. Este, reparando nisso, à saída, virou-se para Churchill e perguntou-lhe se receava estar próximo dele, ao que Churchill terá respondido: nunca se sabe, voçês não podem ver nada grande que querem logo nacionalizar."
in Leais, Imparciais & Liberais, Livro de José Manuel Moreira

quarta-feira, abril 15, 2009

Hoje, duelo de campeões...

no Dragão, claro!

e onde mais poderia ser!?
senão no habitual palco dos campeões.

“Sem eira nem beira” *

A melhor análise política da semana,
realizada pelos sempre eternos Xutos & Pontapés

* lá chegará o dia em que também a música será silenciada


Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um "passou bem"


Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar, despedir
Ainda se ficam a rir


Eu quero acreditar
Que esta merda vai mudar
E espero vir a ter uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir encontrar mais força para lutar


Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar, enganar
O povo que acreditou


Conseguir encontrar mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a foder

Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Mas eu sou um homem honesto
Só errei na profissão

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a...

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Dê-me um pouco de atenção

quinta-feira, abril 09, 2009

Fernando: así funciona el Oporto

No "Planeta Axel. Blog de Axel Torres en MARCA.com, Miércoles, 8 de abril de 2009", diz quem sabe:

"Parecía la parte débil del cuadro, la de los super outsiders, en palabras de Arsène Wenger. Se decía que el Manchester United tenía un camino llano hacia Roma con la alfombra roja ya preparada. Pero el primer obstáculo no fue la pequeña piedra que se suponía. El Oporto jugó un encuentro repleto de atrevimiento en su fase inicial y lleno de orden e inteligencia en su cómputo global. Recordó al de 2004, lo que confirma una vez más su capacidad para regenerarse. Se van las estrellas que llegaron siendo futbolistas anónimos y el proceso vuelve a empezar. Y nunca se detiene. Old Trafford coronó a Fernando, hasta ayer un medio centro con buena pinta pero sin experiencia en el primerísimo nivel, desde hoy una realidad que se doctoró en la máxima exigencia en el estadio del campeón de Europa. Su partido fue monumental, descomunal, inmenso. Siempre bien posicionado, extraordinario en la recuperación, poseedor de una determinación asombrosa, ofreciéndose en los apoyos, clarividente en la salida de balón, poderoso en la resistencia física para destacar en el correcalles de ida y vuelta de los minutos finales. Su historia define el funcionamiento de su club para reinventarse continuamente, para competir con recursos limitados con los grandes gigantes del continente.

Si los demás tienen más dinero, tú debes ver más fútbol que ellos. O al menos, ver el fútbol que ellos no ven. La segunda división brasileña, por ejemplo. Allí, en el Vila Nova, detectaron los ojeadores del Oporto a un chico de 19 años llamado Fernando. Lo contrataron por menos de un millón de euros y lo cedieron al Estrela Amadora para que adquiriera experiencia. Una temporada para que conociera la liga portuguesa, y al verano siguiente lo convirtieron en titular. Se había marchado Paulo Assunçao y el puesto de medio centro estaba libre. Su titularidad ya es indiscutible. Y el acierto de la operación, aún más.

Fue el de Old Trafford un partido que obligó a Ferguson a realizar varias modificaciones tácticas. Su 4-3-3 incial, con Paul Scholes de "cinco" y Carrick y Fletcher de interiores, fracasó con estrépito en los minutos iniciales. La presión adelantada del Oporto, repleta de agresividad, ahogaba por completo al campeón de Europa. Sir Alex pasó al 4-4-2, metiendo a Cristiano Ronaldo de segundo delantero.

Mejoró el equipo en cuanto a posesión de balón y a dominio del partido, pero el crack de Madeira se perdió en una zona en la que no había espacio alguno: los dos centrales y el MVP Fernando le comieron el terreno. El United pareció equivocarse en el reparto de papeles de sus dos medios centros. Scholes jugó toda la primera parte más retrasado que Carrick, con lo que nunca apareció cerca del área para buscar el disparo de media distancia. El equipo echaba de menos, además, la clarividencia del ex del Tottenham para mover el equipo. Pudo pesar también la fatiga -el Man U fue el único de los ocho cuartofinalistas que jugó el domingo en su liga... ¡y eso que su partido era el martes!-,al igual que la baja de Ferdinand. Evans se equivocó en el primer gol y hubo un serio error de coberturas en el segundo, impropio de la máquina defensiva que era el United hasta hace un mes. El 2-2 pareció un resultado justo que deja la eliminatoria mucho más abierta de lo que se esperaba."

quarta-feira, março 18, 2009

Esta alma nunca criou um empresa...

...e seguramente que também nunca geriu nenhuma, nem deve fazer a miníma ideia sobre como é que aparece o dinheiro com que vive!

Felizes daqueles que não precisam de trabalhar para ganhar a vida.

sábado, março 14, 2009

Lema publicitário

"O difícil consigo-lhe hoje, o impossível amanhã e o que não existe depois de amanhã"

in "O Ano em que devia morrer", de Miguel Pinto

podía haber sido escandaloso

"Queríamos intentar llegar al área rival y lo hicimos, pero también hay que valorar al contrario. El Oporto no es el Barcelona ni el Real Madrid.

La velocidad que tiene arriba este equipo no la tiene nadie en el fútbol español. Si hubiéramos atacado tanto, el resultado podía haber sido escandaloso."

Abel Resino, treinador do Atlético de Madrid, ao El Mundo

A Solução da Bendita Crise, por César das Neves

"Portugal está em crise e regressa a habitual rapsódia do desânimo. Todos zurzem os responsáveis e lamentam que "este país" não tem emenda. Ninguém nota os enormes progressos desde anteriores recessões. Pior, as críticas são tão ociosas quanto os criticados. Afinal que aconteceu e como se cura?

A situação tem contorno definido e solução simples. Em 1985, ao entrarmos na Europa, o primeiro-ministro Cavaco Silva falava em desafios, dificuldades e pedia "deixem-nos trabalhar". Ao fim de dez anos de esforços, em 1995, os eleitores quiseram descansar e acreditaram ser possível crescer sem esforço. Realmente a segunda metade da década de 1990 viveu uma prosperidade aparentemente fácil. Muitos avisaram à época que tal só era possível com endividamento.

Esta ilusão é paralela à euforia consumista americana que tantos condenam. A nossa dívida pública externa triplicou de 12% do PIB em 1995 para mais de 45% em 2007. No total do País, a "posição de investimento internacional", indicador da situação financeira global, subiu de uma dívida de 8% do produto em 1996 para 40% em 2000. Agora, ao atingir os 90%, os jornais acordaram.

Como foi possível chegar aqui? Um país pequeno não se endivida sem a sua moeda entrar em colapso. Portugal aprendeu isso em 1977 e 1983, quando chamou o FMI para pôr a casa em ordem. Mas na grande Zona do Euro as dívidas portuguesas deixaram de ter impacto e pudemos acumular sucessivos défices externos. Desde 1998 que o nosso desequilíbrio na balança corrente e capitais está acima dos 4% do PIB. Desde 2005 ultrapassamos os 8%, nível da crise revolucionária de Abril. A moeda única tem muitas vantagens, mas o pior defeito é esta perda do sinal de alarme cambial: endividamo-nos sem custos.

Mas não ficámos indefesos, pois permanecem dois avisos. O primeiro, o Pacto de Estabilidade, por ser político, foi violado sem problemas. Portugal foi o primeiro país europeu a ultrapassar os limites de 2001 a 2007. Existe porém um outro mecanismo para forçar a corrigir o descalabro: o mercado financeiro. Quem está demasiado endividado paga taxas altas ou perde acesso ao crédito.

Infelizmente, na euforia inicial do euro e da bolha especulativa, os mercados não discerniam correctamente entre os países, tratando por igual todos os membros da moeda única. Por isso é excelente a notícia da passada quarta-feira, de descida na classificação de risco (rating) da dívida portuguesa. Finalmente, com a crise financeira mundial, os mercados voltam a cumprir as suas funções de vigilância.

Os próximos anos serão duros, mas vamos entrar no bom caminho, quer queiramos quer não. Portugal será forçado a corrigir a sua situação financeira. Não há desculpas. Bendita crise, se nos der juízo!

Ao começar finalmente a recuperação, os actuais lamentos e críticas são inúteis. Quando faziam falta, não se ouviam. Pior, são também hipócritas porque a culpa do endividamento não é dos políticos, mas de todos. Um indicador simples mostra o problema.

A grave situação externa vem da baixa competitividade de Portugal. Mas, ao contrário do que se diz, o mal não está na produtividade. Desde que entrámos no euro (1999--2007) o produto por trabalhador português cresceu um total de 10,4%, enquanto na média dos Doze crescia 10,9% e a Espanha só 4%. Por que razão ficámos para trás? Porque os salários portugueses aumentaram um total de 7,7% no mesmo período, enquanto a média dos Doze subia só 5,5% e em Espanha caíam 4,5% acumulados. As nossas dificuldades externas e endividamento não vêm de produzirmos pouco, mas de ganharmos de mais para o que produzimos.

O problema não está nos salários dos operários, que na indústria vivem intensa concorrência europeia. São os ordenados dos ministros, funcionários, bancários, professores, médicos e outros. De todos, até dos críticos.

A solução para a crise não vem da qualidade da classe política e outros temas habituais dos lamentos. Passa, em boa medida, por uma expressão que Cavaco Silva usava há 15 anos e nunca se ouviu desde então: moderação salarial."

João César das Neves, Professor universitário, 26 de Janeiro 2009 no DN

domingo, fevereiro 22, 2009

The crisis of credit visualized

Via Made in Mundo, que lá chegou através do Active Media, uma extraordinária animação de Jonathan Jarvis que nos explica de forma simples (tudo, por mais complexo, pode ser explicado de forma simples!) a complexa crise financeira actual.

Valem bem a pena os 11 minutos e 10 segundos de duração do filme.

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Portugal, o país imaginário segundo o IFSC

Independente de qualquer juizo partidário, vale a pena ler com atenção a mensagem de ano novo de Alexandre Relvas, Presidente do IFSC, em especial a parte onde é referido que:
"os Indicadores Estruturais e a Política Nacional.Os Indicadores Estruturais são particularmente relevantes, tendo em conta a política de propaganda do actual Governo, que apresenta sistematicamente um país imaginário que não corresponde ao país real. Os indicadores seleccionados traduzem objectivamente a evolução da realidade económica e social ao longo desta legislatura. Há realidades que não se podem deixar de sublinhar:
...Portugal empobreceu ao longo dos últimos 4 anos relativamente aos países da UE. Apesar disso os portugueses estão mais endividados, as empresas nacionais estão mais endividadas e o país está mais endividado.
...Apesar do fraco crescimento, a dívida externa do país passou, em quatro anos, de 64% para 90% do PIB.
...o equilíbrio das contas públicas – foi conseguido principalmente à custa de mais impostos. O Estado não reduziu os seus custos absorvendo cada vez mais recursos. A carga fiscal, isto é, o valor de todos os impostos que pagamos, já representa 37,5% do produto nacional. Pagamos mais 26% de impostos que a média europeia.
...Ao longo dos últimos quatro anos o desemprego aumentou sistematicamente afectando hoje 433.000 portugueses. Aumentou também o desemprego de longa duração e o desemprego da população mais qualificada. O desemprego atinge mais de 14% dos jovens até 24 anos."
Esta é infelizmente a história do país nos últimos 4 anos, como é infelizmente a história do país provavelmente nos últimos 20 anos. Portugal caminha para um empobrecimento permanente, em que os resultados desastrosos de uma crescente "estatização" da economia são sempre combatidos com mais "estatização" da mesma. E hoje, em que o "discurso da moda" é o da anti-neo-liberalismo, seja lá isso o que for e apesar de o liberalismo nunca ter tido qualquer papel no desenvolvimento do nosso país, mas isso sim, a pesada mão do estado ter cada vez um peso maior, abafando qualquer réstia de "mão invísível de mercado que pudesse algum dia ter existido.
Mas isto não promete melhorias...

quinta-feira, novembro 06, 2008

John McCain, Da democracia Na América

"Dou a minha bênção ao meu ex-adversário e meu futuro Presidente

Chegámos ao fim de uma longa viagem. O povo americano pronunciou-se e de forma bem clara. Tive a honra de telefonar ao senador Barack Obama para o felicitar por ter sido eleito o próximo Presidente do país que ambos amamos. O seu sucesso merece o meu respeito pela sua capacidade e perseverança. O facto de o ter conseguido, ressuscitando as esperanças de milhões de americanos, que um dia acreditaram - erradamente - que tinham pouco ou nada a arriscar e nenhuma influência na eleição de um Presidente americano, é algo que admiro profundamente.

Esta é uma eleição histórica e reconheço o especial significado que tem para os afro-americanos e o orgulho que devem sentir esta noite. Sempre acreditei que a América oferece oportunidades a todos aqueles que tenham a diligência e a vontade para as agarrar. O senador Obama também o crê. Apesar de termos feito um longo caminho desde as velhas injustiças, que um dia mancharam a reputação desta nação, essas memórias ainda são feridas poderosas. A América de hoje está a quilómetros de distância do fanatismo cruel e aterrador de outros tempos e não há melhor prova disso que a eleição de um afro-americano para a presidência dos EUA.

O senador Obama alcançou um feito incrível. Aplaudo-o por isso e transmito-lhe o meu sincero pesar pelo facto de a sua adorada avó não ter podido presenciar este dia. Tivemos as nossas diferenças, e ele venceu. Não há dúvidas de que muitas dessas diferenças persistem. Estes são tempos difíceis para o nosso país. E eu comprometo-me aqui a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para o ajudar a conduzir-nos através dos desafios que enfrentamos. Apelo a todos os que me apoiaram para que não só o felicitem, mas lhe transmitam também a nossa boa vontade e disposição para um esforço sincero para ultrapassar as diferenças e restabelecer a prosperidade, defender a nossa segurança num mundo perigoso e deixar às nossas crianças um país melhor do que aquele que herdámos. Apesar das diferenças, somos concidadãos. E acreditem que tal nunca significou tanto para mim como agora.É natural que hoje se sintam desapontados, mas amanhã teremos de ultrapassar isso e trabalhar juntos para pôr o nosso país a mexer outra vez. Nós lutámos o máximo que podíamos. E, apesar de termos ficado aquém, o fracasso é meu, não vosso. Foi um caminho difícil, mas o vosso apoio e amizade nunca vacilaram. Não tenho palavras para expressar o quanto estou em dívida para convosco. Estou especialmente agradecido à minha mulher e a toda a minha família. E aos muitos amigos que estiveram sempre do meu lado. Sempre fui um homem com sorte, e nunca tanto como agora, por todo o amor e encorajamento que me deram. Tudo o que posso oferecer em compensação é o meu amor e gratidão e a promessa de anos vindouros mais pacíficos.

Estou também - claro - muito agradecido à governadora Sarah Palin, uma das melhores militantes que alguma vez vi e uma nova voz impressionante no nosso partido. Podemos todos aguardar com grande interesse o seu futuro político. A todos os colegas de campanha e a cada um dos voluntários que tão firme e corajosamente lutaram, no que foi a campanha mais disputada dos tempos modernos, muito obrigado. Eu não sei o que mais poderíamos ter feito para ganhar esta eleição. Todos cometem erros, e tenho a certeza que também os cometi, mas não desperdiçarei um momento do futuro a lamentá-los.

Esta campanha foi e será uma grande honra na minha vida, e agradeço por me terem escutado, antes de decidir que o senador Obama e o meu velho amigo senador Joe Biden, devem ter a honra de nos liderar nos próximos quatro anos. Não seria um americano digno desse nome se lamentasse o extraordinário privilégio de servir este país durante meio século. Hoje, fui candidato ao seu mais alto cargo e esta noite continuo a ser seu servo. Agradeço ao povo do Arizona por isso. Guardo no coração o amor por todos os cidadãos deste país, independentemente de quem apoiaram. Dou a minha bênção ao meu ex-adversário e meu futuro Presidente. E apelo a todos os americanos para não desesperarem ante as dificuldades, para acreditarem, sempre, na promessa e grandeza da América, porque aqui nada é inevitável. Os americanos nunca desistem. Os americanos nunca se rendem. Nós nunca nos escondemos da história. Nós fazemos história. Deus vos abençoe. Deus abençoe a América. Obrigada a todos."

Barack Obama, Da Democracia na América

“Se alguém ainda duvida que a América é o lugar onde todos os sonhos são possíveis, se ainda questiona se os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questiona o poder da nossa democracia, teve esta noite a resposta.

Foi a resposta dada pelas filas que se estendiam à volta das escolas, das igrejas em números que a nossa nação nunca viu antes, feitas de pessoas que esperaram três a quatro horas, muitas pela primeira vez nas suas vidas, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes podiam fazer a diferença.

Foi a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, Democratas e Republicanos, negros, brancos, latinos, asiáticos, homossexuais, heterossexuais, deficientes, americanos que enviaram a mensagem ao mundo de que não somos somente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos ou azuis.

Nós somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América.

Foi a resposta que levou aqueles a quem foi dito durante tanto tempo para serem cínicos e receosos e duvidarem do que somos capazes de fazer e para colocar as mãos na arca da história e vergá-la mais uma vez em direcção à esperança num dia melhor.

Levou muto tempo, mas esta noite, por causa do que fizemos hoje nesta eleição e neste momento decisivo, a mudança chegou à América.

Há pouco tempo antes, no início da noite, recebi uma simpática chamada do senador McCain.
O senador McCain lutou muito durante esta campanha. E lutou ainda mais e durante mais tempo pelo país que ama. Ele fez sacrifícios pela América que a maior parte de nós não consegue sequer imaginar. Estamos bem pelo serviço que ele prestou, pela sua bravura e abnegação.

Dou-lhe os parabéns. Também dou os parabéns à Governadora Palin por tudo o que conquistou. E fico na expectativa de trabalhar com eles para renovar as promessas feitas a esta nação nos meses que se aproximam.

Quero agradecer ao meu companheiro nesta jornada, um homem que fez a campanha com todo o seu coração, e falou por homens e mulheres com quem cresceu nas ruas de Scranton e com quem partilhou o comboio de volta a casa no Delaware, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

E não estaria aqui esta noite sem o apoio incondicional da minha melhor amiga nos últimos 16 anos, o pilar da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

Sasha e Malia amo-vos mais do que podem imaginar. E conquistaram o cãozinho que vem connosco para a nova Casa Branca.

E, apesar de já não estar entre nós, sei que a minha avó nos está a ver, com o resto da família que fez de mim quem sou. Sinto a vossa falta. Sei que a minha dívida para com eles não é mensurável.
À minha irmã, Maya, à minha irmã Alma, a todos os meus irmãos e irmãs, obrigado por todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato.

E ao director da minha campanha, David Plouffe, o herói não celebrado desta campanha, que construiu, acho eu, a melhor campanha política na história dos Estados Unidos da América.

Ao meu responsável pela estratégia, David Axelrod, que tem sido meu companheiro ao longo de todo o caminho.

À melhor equipa de campanha alguma vez reunida na história política e que tornou tudo isto possível, estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir tudo isto.

Mas, acima de tudo, nunca esquecerei que esta vitória vos pertence, na verdade, a todos vós. É vossa.
Não era o candidato mais provável para este cargo. Não começamos com muito dinheiro ou patrocínios. A nossa campanha não foi planeada nos corredores de Washington. Começou em Des Moines, nas salas de Concord, nas varandas de Charleston. Foi crescendo com o trabalho de homens e mulheres que contribuíram com o que tinham e que recorreram ás suas poupanças para dar 5, 10 ou 20 dólares.
Ganhou força com os mais novos que rejeitaram o mito de geração apática, que deixaram as suas casa, famílias por empregos mal pagos e noites mal dormidas.

Ganhou força com a geração já não tão jovem que se aventurou no frio e no calor para bater a portas de estranhos e dos milhões de americanos que se voluntariaram e organizaram e provaram que passados mais de dois séculos um governo de pessoas, pelas pessoas e para as pessoas continua a existir na Terra.

Isto é vitória.

E sei que não fizeram isto somente para ganhar a eleição. E sei que não o fizeram por mim.

Fizeram-nos porque perceberam a enorme tarefa que nos espera. Porque apesar de celebrarmos esta noite, sabemos que os desafios que o dia de amanhã nos trás são os maiores da nossa vida – duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira num século.
Apesar de estarmos aqui esta noite, sabemos que existem americanos no deserto do Iraque, nas montanhas do Afeganistão que arriscam as suas vidas por nós.

Há mães e pais que não conseguem adormecer e que ficam a pensar como pagar as hipotecas ou as contas do médico ou se conseguem poupar o suficiente para a educação dos filhos.

Temos de rentabilizar a nossa energia, criar novos postos de trabalho, construir novas escolas e lidar com ameaças e reparar alianças.

O caminho que nos espera é longo. A nossa subida difícil. Podemos não chegar lá num ano, ou mesmo num mandato. Mas, América, nunca tive tanta esperança como a que tenho hoje de que chegaremos lá.
Prometo-vos, que como pessoas chegaremos lá.

Teremos contrariedades e falsas partidas. Haverá muitos que não irão concordar com cada decisão que tome como presidente. E sabemos que o governo não é capaz de resolver todos os problemas.

Mas serei sempre honesto convosco em relação aos desafios que enfrentamos. Vou ouvir-vos, em especial quando discordarmos. E, acima de tudo, vou pedir-vos para que se juntem a mim no trabalho de reconstrução desta nação, da única forma que sempre foi feito na América nos últimos 221 anos – bloco a bloco, mão calosa em mão calosa.

O que começou há 21 meses no Inverno não pode terminar nesta noite de Outono.

Não é esta vitória a mudança que pretendemos. É a única forma de começarmos a mudança. E isso não pode acontecer se voltarmos a ser como éramos.

Não acontece sem vós, sem o novo espírito de serviço, o novo espírito de sacrifício.

Vamos unir-nos num novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve participar e trabalhar mas e olhar não só por nós mesmo mas também pelos outros.

Não nos esqueçamos que se a crise financeira nos ensinou alguma coisa foi de que não podemos ter uma Wall Street florescente enquanto que os outros sofrem.

Neste país, levantamo-nos e caímos como uma nação só, como um povo. Resistamos á tentação de voltar a cair no mesmo sectarismo, mesquinhez e imaturidade que envenenou a nossa política durante tanto tempo.

Relembremos que foi um homem deste Estado que pela primeira vez carregou a bandeira do Partido Republicanos até à Casa Branca, um partido que teve por base a autoconfiança, a liberdade individual e a unidade nacional.

Esses são os valores que todos partilhamos. E apesar do Partido Democrata ter conquistado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com a humildade e a determinação de sarar o que nos divide e que impediu o nosso progresso.

Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, não somos inimigos, mas sim amigos. Apesar da paixão nos levar a exageros, não deve quebrar os nossos laços afectuosos.

E aqueles americanos cujo apoio ainda tenho de conquistar, posso não ter ganho o vosso voto esta noite, mas ouço a vossa voz. Preciso da vossa ajuda. E serei, também, o vosso presidente.

E para todos os que têm os olhos postos em nós esta noite, para além das nossas costas, dos parlamentos aos palácios, para aqueles que se juntaram à volta de rádios nos cantos mais esquecidos do mundo, as nossas histórias são diferentes mas o nosso destino é partilhado, e uma nova aurora se levanta na liderança americana.

Para aqueles que querem destruir o mundo: nós vamos destruir-vos. Para os que querem paz e segurança: nós apoiamos-vos. E para aqueles que se interrogam sobre se a luz de liderança da América continua viva: esta noite provamos, mais uma vez, que a força da nossa nação não vem do nosso poder militar ou da escala da nossa riqueza, mas do enorme poder dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e esperança.

Essa é a verdadeira genialidade da América: a sua capacidade de mudança. A nossa união pode ser perfeita. O que conseguimos dá-nos ainda mais esperança em relação ao que podemos conseguir amanhã.

Esta eleição tinha muitas estreias e muitas histórias que serão contadas ao longo de gerações. Mas uma que está na nossa mente hoje é sobre uma mulher que votou em Atlanta. Ele assemelha-se a muitos milhões que estiveram na fila para fazer ouvir a sua voz nesta eleição por uma razão: Ann Nixon Cooper tem 106 anos.

Ela nasceu na geração da escravatura; num tempo em que não havia carros na estrada, aviões no céu; quando alguém como ela não podia votar por duas razões: porque era mulher e por causa da cor da sua ele.

E, esta noite, penso em tudo o que viu no centenário de vida na América – o desespero e a esperança; a luta e progresso; as vezes que nos disseram que não eram capazes e aqueles que mantiveram a sua capacidade de dizer: Sim, somos capazes.

E este ano, nesta eleição, ele tocou com o dedo no ecrã e fez o seu voto, porque depois de 106 anos na América, depois dos melhores tempos e dos mais obscuros, ela sabe que a América pode mudar.
Sim, somos capazes.

América, chegamos até aqui. Já vimos muito. Mas ainda há muito para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós mesmos: se as nossas crianças viverem para chegar ao próximo século; se as nossas filhas tiverem a sorte de viver tanto como Ann Nixon Cooper, que mudanças vão poder ver? Quer progressos teremos feito?

Esta é a nossa oportunidade de responder a essa questão. Este é o nosso momento.

Este é o nosso tempo, de voltar a dar trabalho à nossa gente, de abrir as portas da oportunidade aos nossos filhos; de restaurar a prosperidade e promover a paz; de reclamar o sonho americano e de reafirmas a verdade fundamental de que, no meio de muitos, somos um; que enquanto respiramos, mantemos a esperança. E aqui estamos nós, frente a frente com o cinismo e as dúvidas daqueles que nos dizem que não somos capazes, e a quem respondemos com o credo intemporal que representa o espírito de um povo: Sim, somos capazes.

Obrigado. Deus vos abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.”

quinta-feira, agosto 07, 2008

"O Povo e as Elites"

Muito bom, de António Alves em "a Baixa do PORTO":

"Os concelhos, mesmo reunidos, não têm autonomia política para decidir como distribuir o investimento estatal ou decidir sobre políticas macroeconómicas. Não têm e nunca terão. Esse nível de decisão está reservado ao estado central, aos governos autónomos ou de estado federado.

...por exemplo, um saldo de 100 euros por cada cidadão desta região a favor do estado central é o mesmo que dizer 370 milhões de euros num só ano. Isto é, nós pagaremos praticamente num só ano a renovação da marginal ribeirinha lisboeta (400 M €); ou então que pagaremos em apenas dois anos e pouco a primeira fase do ‘TGV’ Porto-Vigo (845 M €); ou, ainda, que já pagámos, em apenas pouco mais de um ano, a renovação do Aeroporto Sá Carneiro (500 M €).

O povo? O que é isso do povo? O povo não é uma entidade homogénea e politicamente determinada. Não é sequer determinante. Determinantes são as elites. Sempre foi assim e assim continuará a ser por muito que isso custe aos românticos que vêem o povo como uma entidade mítica carregada de bondade. O mito do povo vem na sequência da invenção do conceito de estado-nação, que o insuspeito Adriano Moreira considera que não existe, porque na realidade poucos coincidem com verdadeiras nações. O que existe é o estado soberano, cuja génese está na renascença e no iluminismo, consolidou-se no séc. XIX e foi levado ao extremo pelos fascismos e comunismos da primeira metade do séc. XX.

A entidade homogénea e soberana ‘povo’ não existe. O que existem são indivíduos e grupos sociais com os mais variados interesses e objectivos, a mais das vezes contraditórios e incompatíveis entre si. A definição sociológica, na minha opinião, mais correcta do que normalmente se chama ‘povo’ é o conjunto dos grupos sociais economicamente mais débeis e sem real poder político. Entenda-se poder político como capacidade de controlo e repartição dos recursos, principalmente os económicos. E quem controla esses recursos são as elites.

As elites são na verdade o motor de qualquer mudança e revolução. E essas, as revoluções, acontecem quando uma nova elite ambiciosa derruba uma outra já cristalizada.

...

Nos últimos dias, a propósito do aeroporto, têm havido boas indicações acerca da vontade das elites. Vamos ver até onde elas são capazes de ir.

...

O princípio da subsidiariedade. Que as elites locais governem localmente, com autonomia, os recursos locais em favor das pessoas da sua região. Para isso é necessário um nível de governo local com poderes suficientes tanto a nível político como orçamental e fiscal. Um governo que possa, por exemplo, decidir como deve ser gerida uma infra-estrutura importantíssima para a internacionalização da nossa economia como é o Aeroporto Sá Carneiro e que tenha poder para evitar que tanto esta, como qualquer outra, infra-estrutura local seja subalternizada e posta ao serviço de interesses alheios ao desta região. Ou então decidir quais são as infra-estruturas prioritárias em que deve ser aplicado o produto dos nossos impostos. Coisas que, está mais que provado, o actual estado central não sabe ou não quer fazer. A mudança de paradigma é o governo autónomo, fim do estado centralizado, implementação, por exemplo, dum sistema do género federal.

(ler texto completo em "a Baixa do PORTO")

domingo, junho 29, 2008

La Furia Roja

Se dúvidas houvessem, ver Espanha jogar confirmou quão longe estava Portugal de ser uma grande selecção.

Parabéns Espanha!

domingo, maio 11, 2008

Futebol á parte…


António Barreto escreve, hoje, no Público, um texto incontornável.

Tri-Campeão e companhia







Foi quase quase perfeito...o Campeão (Tri-Campeão!) terá companhia do Vitória de Guimarães na "Champions" e do Leixões na próxima Liga Bwin.

Até a festa dos lampiões foi bonita, com o adeus ao Rui Costa e a comemoração da ida à Uefa. O que vale é que para o ano é que vai ser, sem o Rui é certo mas com o Eriksson, que já se começou hoje a ambientar à nova casa.

segunda-feira, maio 05, 2008

Vale a pena copiar palavra por palavra

Medidas simples contra a crise alimentar, Publicado por LR em 5 Maio, 2008

"Não é preciso complicar muito nem criar task forces que se eternizariam à custa de todos. Bastaria:

-Extinguir a PAC e os subsídios à agricultura americana;
-Extinguir os subsídios públicos aos biocombustíveis;
-Acabar com as restrições aos organismos geneticamente modificados;
-Abrir por completo os mercados do ocidente aos produtos agrícolas do 3º Mundo;
-Abertura completa dos países do 3º Mundo ao investimento estrangeiro, permitindo deslocalizar para eles os agricultores europeus e americanos e todo o respectivo know-how.
-Em pouco tempo, a oferta de produtos agrícolas multiplicar-se-ia, os preços baixariam e milhões de pessoas deixariam de morrer à fome."

Mas num mundo onde as "task forces" são a "solução"...

Liberal...ou não!!!

Vale a pena dar uma oportunidade, e esperar que o CAA, o Maradona e o Tonibler estejam enganados…

Mas que não gostei nada da resposta
«confessou que já foi “um grande adepto” das regiões administrativas, mas acrescentou que entretanto alterou essa posição, assumindo-se agora como um “defensor da descentralização política», lá isso não gostei.
Isto ou se é a favor da Regionalização, “pacote completo”, ou é mais do mesmo. Já nos chega dos que usam este discurso para centralizar ainda mais, e não há paciência para mais ingénuos, dos que acreditam que se vai lá com descentralizações.

Bem sei que temos que descontar uma certa "pinta" ao Maradona, mas que não é lá muito animadora a ideia de mais uma "incontável quantidade de betos exactamente iguais uns aos outros: pessoas com aqueles trinta anos, com aqueles casaquinhos, com aqueles cabelos, com aquele estilo, com aquela conversa...", lá isso não é.

Temos que ser optimistas e acreditar que é o mais perto do "liberal" que se consegue, que "estatistas" já temos que chegue.

quarta-feira, abril 30, 2008

Liberal?

Carta de valores apresentada por Pedro Passos Coelho:

Os essenciais:

1. Pessoa – Defendo o indivíduo na plena posse dos seus direitos e deveres, marca essencial da matriz social democrata. Rejeito os “ismos” que, em nome de ideologias, sacrificam as pessoas e promovem a existência de uma burocracia sem rosto. Esta candidatura tem por referência a pessoa com as suas capacidades e anseios, mas também com as suas limitações e com as suas necessidades.

2. Liberdade – A liberdade é o valor que nos une e de que não abdicamos em nome de qualquer interesse de ocasião. Quero uma liberdade responsável, onde cada um possa viver com a consequência das suas decisões. Esta candidatura vai falar de liberdade, com liberdade. Quero mais liberdade no espaço público, mais liberdade na actividade económica, mais liberdade na vida privada, mais liberdade no exercício pleno da cidadania. A liberdade não se garante pela mera proclamação. A liberdade constrói-se, dia a dia, num processo de conquista permanente em que o PSD deverá empenhar-se cada vez mais.

8. Mérito – Esta candidatura acredita no mérito, como afirmação autónoma de qualidade. Desejo um PSD que promova a excelência dentro de si próprio, pautando-se por princípios de abertura e de sintonia com a sociedade civil. Valorizo a iniciativa individual, a iniciativa dos agentes económicos e das organizações sociais, que na diversidade da sua riqueza estruturam e consolidam a sociedade portuguesa. Esta candidatura é a expressão de uma iniciativa individual, sem temer dificuldades e sem quaisquer garantias prévias de adesão. Por isso dou valor ao empreendedorismo e à capacidade de iniciativa dos portugueses. Acredito que a criatividade individual é o mais potente motor do progresso comum. Será minha prioridade criar condições que potenciem a energia criativa de todos e cada um de nós.

9. Autoridade - Defendo que o exercício do poder democrático deve ser claro e determinado na defesa do bem comum. Rejeito, sem hesitar, todo e qualquer autoritarismo, mas considero que a democracia e a liberdade não podem sobreviver sem uma justiça que o seja de pleno e sem o respaldo de uma autoridade legítima e respeitada. É meu propósito reconstruir essa autoridade legítima e respeitada do Estado, sem tibiezas nem complexos.

10. Oportunidade – Ambiciono que Portugal seja uma terra de justas oportunidades para todos. O PSD vai criar condições para que a diversidade e a igualdade de oportunidades sejam uma realidade e não meras declarações de intenções. A diversidade de oportunidades é essencial para a realização das aspirações de cada um. É o ponto de partida para o aproveitamento colectivo dos benefícios da iniciativa individual. Uma oportunidade disponível é um passo para uma realização pessoal e ninguém pode ser impedido de a concretizar. Entendo que na diversidade de escolhas se constrói uma sociedade mais coesa, mais tolerante, mais livre, mais plural, mais responsável.

Os óbvios, tão óbvios que nem deveriam ser proclamados:

3. Verdade – Falaremos verdade, pois só assim é possível acreditar que, todos juntos, podemos resolver os graves problemas do País. Recuso a política das meias palavras determinadas pela mera vontade de somar votos ou pelas conveniências da conjuntura. A verdade é para mim um imperativo ético e um compromisso de honra. Esta é uma candidatura de verdade. Não desisto dos objectivos, não vacilo na determinação e não escamoteio as dificuldades. Só um compromisso com a verdade legítima a acção política. Em democracia, uma escolha falseada é uma escolha ferida de morte.

4. Confiança – Assumo a determinação de restituir a confiança aos portugueses. A confiança no PSD e a confiança no exercício da política colocada ao serviço do cidadão e da cidadania. Quero um PSD credível para voltar a merecer a confiança dos portugueses. Para isso assumo a exigência de reconstruir a base programática da social democracia, de restituir ao PSD um rumo claro e ajustado à sociedade dos nossos dias, reflectindo os anseios e as ambições das novas gerações.

5. Esperança – Esta é uma candidatura de esperança. Quero um Portugal renovado; recuso um Portugal adiado e entregue à desilusão. A esperança é o pilar da minha determinação. Não me conformo com fatalismos, nem aceito o comodismo da mediocridade. Acredito nos portugueses, na sua criatividade, na sua capacidade de criar riqueza, no seu imenso potencial de construir uma sociedade mais justa e mais solidária. A esperança é possível. Os portugueses precisam que lha devolvamos.

6. Mudança – Há momentos em que é preciso assumir a coragem de mudar. Acredito convictamente numa mudança que tenha a marca da evolução. Proponho desde logo uma mudança profunda no PSD. E ambiciono uma nova evolução para Portugal, restituindo a esperança aos portugueses. Sei o que representa mudar. Quero que o PSD se reencontre com o melhor de si próprio, com a sua história e com o seu enorme potencial futuro. Só então o PSD poderá ser capaz de construir e de apresentar um projecto estratégico para Portugal. O PSD conduziu as principais transformações que possibilitaram a consolidação do Portugal democrático. É hora de o PSD construir uma nova ambição para Portugal, uma ambição em que os portugueses se possam rever e acreditar.

7. União – Esta candidatura acredita na união de propósitos, não acredita no unanimismo de conveniências. A melhor união é a que se faz na diversidade. Por isso não quero a união pela união, nem a aceito como um fim em si mesmo. A união deve ser conjugada com o princípio da responsabilidade institucional, não deve ser um factor limitativo do pluralismo. A promoção do debate de ideias e do confronto de pontos de vista é o mais seguro caminho para consolidar opções. Defendo a necessidade de união dos militantes do PSD no propósito de construir um projecto transformador para Portugal.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O Dever da Verdade

Este fim-de-semana li "O Dever da Verdade" de Medina Carreira, um livro pequeno em páginas mas importante em conteúdo.

Medina Carreira trata neste livro -publicado em Setembro de 2007, sob a forma de uma extensa entrevista- de factos, e de uma forma simples e directa demonstra como é que o país caminha para a exaustão, com uma “população «asilada» no Estado e que vive à custa dos impostos que ultrapassa já os 5 milhões (…) que correspondem a mais de 50% dos residentes e a 60% do eleitorado”, e os seus cidadãos para a escravidão.

Sempre que falarmos de Portugal e da relação do Estado com (contra!) os cidadãos (e à custa dos contribuintes!), valia a pena reler este livro, porque apesar de reflectir o que Medina Carreira pensa e afirma, é de factos que trata. E factos são factos, mesmo quando a maioria não os quer ver.

p.s.1 - Vale a pena ler o que
aqui é dito sobre este livro;

p.s.2 - Ricardo Costa é (!) co-autor do livro, para o qual contribui com perguntas, a maioria das quais já foram ou seriam feitas por qualquer jornalista, a Medina Carreira. Ele é foto na capa, é resumo do CV, foto e texto na contracapa...e falta de vergonha na forma como se “apropria” do saber de Medina Carreira, única razão pela qual as pessoas compram o livro.

domingo, dezembro 30, 2007

«Por que no te callas?»

“Responsável da ASAE diz haver restaurantes a mais”…e que Portugal tem "três vezes mais restaurantes por habitante do que a média europeia"…ora, como é “evidente” para o senhor ”Isto não tem viabilidade económica"…

Quais mercado, quais liberdade de escolha em abrir restaurantes e os clientes escolherem os que singram e os que fecham…é para fechar e mais nada! “Diz” o senhor estas aleivosias, ao melhor estilo soviético, sem que ninguém o mande calar!

Mas, sorte a nossa, “tudo o que se fazia antigamente dentro das casas das pessoas continua a fazer-se”...

É de reparar no pormenor do "contínua a fazer-se"…sim, continua por ora, porque lá chegará o dia em que também se tratará do que as pessoas fazem dentro das suas casas.

Triste sina esta, a de uma país que não preza e não luta pela liberdade!

sábado, dezembro 15, 2007

citando

"Vivemos sobre um despotismo 'iluminado' que não aceita a irregularidade, a dissidência, o direito de cada um à sua própria vida e ao uso irrestrito da sua própria cabeça."

Vasco Pulido Valente, 2007.11.25

domingo, dezembro 02, 2007

isto das trivelas é assim









"Trivela é um tipo de passe/remate aplicado no futebol. É uma técnica de passe/remate relativamente recente e ainda pouco utilizada pela generalidade dos futebolistas (e, acrescento eu, pela generalidade dos clubes), pois exige uma particularmente elevada capacidade técnica (que, acrescento eu, esses clubes manifestamente não têm). Executado com a parte exterior do , é de difícil execução, mas também de grande espectacularidade e imprevisibilidade (e, acrescento eu, é coisa para dar um TRI...coisa habitual, por sinal).", in Wikipédia.