sexta-feira, junho 29, 2007

verdade seja dita

Nos últimos dias, ler a já celebre Patricia Lanca, comentada pelo Maradona tem contribuído dignamente para a subida do nível de felicidade. Pena não encontrar correspondência na desejada descida do deficit, esse companheiro de percurso da "alma nacional"…

O Porto não é de fados

com a devida vénia, faço minhas as palavras do CAA, sejam pelo fad0, que sempre me irritou na sua versão "alma nacional", sejam as relativas ao "nosso" Porto, de que sempre gostei, gosto e gostarei.

"Não gosto de fado. Sobretudo do ‘choradinho’. Recuso os queixumes funcionais das carpideiras. Não gosto de lamentos inconsequentes. Rejeito a masturbação da dor tornada compulsividade obsessiva. No fado, o gemido mais ou menos melódico deixa de ser um meio para constituir o único fim. O fado é a apologia da desventura, é o elogio babado do infortúnio. Mas o pior do fado é a crença irracional num destino sempre magoado e arrependido. O fado aniquila o alento e o rasgo essenciais para se sair da aflição – o fado exalta e eterniza a desgraça.No último ‘Prós e Contras’, o Porto cantou um triste fado abdicando de toda a sua diferença. O diagnóstico dos males está feito há muito – calemos o fado! Agora, o que importa é o Porto voltar a ser aquilo que sempre foi a sua marca: depender apenas de si, ser senhor do seu próprio destino.

domingo, junho 17, 2007

terça-feira, junho 12, 2007

Para memória futura

Lá longe, na margem de cá de um conhecido deserto, um governo de um pobre país decidiu que queria construir um novo aeroporto, não porque dele precisasse para aviões e avionetas, mas por razões que a razão desconhece (ou não…)

Após mil e uma tentativas para explicar o inexplicável, não conseguindo convencer a populaça da bondade de tal vontade…que mesmo na era do conhecimento e da criatividade é difícil justificar tamanho elefante branco!

Mas eis que um dia, talvez pelo respirar dos bons ares do deserto, se faz luz: “e que tal justificar um elefante branco (OTA) como alternativa a outro (Alcochete)?”

Só para que conste, eis a beleza da coisa. Daqui a 6 meses, um magnífico estudo irá justificar que a OTA é melhor que Alcochete e os “OTArios” já se esqueceram do essencial: “não precisamos de estourar com a Portela para fazer um novo elefante branco. Dessa bicharada já nós temos que chegue, e no deserto quem se dá bem são os camelos.

quarta-feira, junho 06, 2007

razão tem este senhor

Para o ministro, ...a passagem da gestão para uma entidade regional "seria a morte do aeroporto Sá Carneiro".

Ou dito em português, para os parolos do Norte perceberem: Vamos lá deixar uma infraestrutura tão bonita como aquela na mão daquelas bestas do Norte. Aquilo ainda é pior que camelos na margem sul.

sábado, junho 02, 2007

não foi este o senhor...

que se pôs ao fresco e deixou o tasco entregue a um organizador de festas? Que, na sequência das sequências, deixou isto a jeito para um centralista iluminado com ares de ditador?

Mesmo não batendo a “Ota com a perdigota”,
fala bem sobre este país, de que ouviu falar, lá isso fala:
“Não, não vou entrar na política portuguesa... Há um problema estrutural português, histórico, de muita centralização. Mas não estou a falar deste ou daquele Governo,... Na UE, não temos de dizer aos países o que devem fazer em termos de descentralização. Não devemos dizê-lo, porque isso seria violar o princípio da subsidiariedade... O que fazemos é colocar recursos ao dispor dos países e das regiões mais carenciados, numa lógica de redistribuição. Compete às autoridades portuguesas avaliar o melhor modo de distribuir esses fundos.”