Diz o Num dia de greve temos que falar sobre isto:
"O Estado gasta, por aluno do 9º ano, em média, 4.932€ por ano para o
manter na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha, classificada
em 1285º de 1330 no
ranking; pelo menos alguns destes alunos poderiam, ao abrigo do subsídio ao
aluno – que já existe, uma vez que o aluno não paga estes 4.932€ – frequentar o
Colégio dos Plátanos, classificado em 2º de 1330 no ranking,
com anuidade de 2.700€, e
ainda poupar ao contribuinte 2.232€ por aluno."
"O Estado gasta, por aluno do 9º ano, em média, 4.932€ por ano para o
manter na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Visconde de Juromenha, classificada
em 1285º de 1330 no
ranking; pelo menos alguns destes alunos poderiam, ao abrigo do subsídio ao
aluno – que já existe, uma vez que o aluno não paga estes 4.932€ – frequentar o
Colégio dos Plátanos, classificado em 2º de 1330 no ranking,
com anuidade de 2.700€, e
ainda poupar ao contribuinte 2.232€ por aluno."
Ora, se nos dermos ao trabalho de fazer umas contas com dados recentemente publicados:
Rácio alunos/professores:
· 30 alunos
por professor em 1961
· 15 alunos
por professor em 1979
· 7 alunos por
professor em 2009 (!!!)
Nº total de professores por nº total de alunos no básico:
· 55.000
professores p/ 1.062.500 alunos em 1973 (19,3 alunos por professor)
· 85.000
professores p/ 1.275.000 alunos em 2009 (15 alunos por professor; e a descer)
As pessoas simples poderiam fazer um raciocínio não muito complexo, e a
título de exemplo:
· se turmas tiverem em média 20 alunos (mais ou menos o que
acontece actualmente), então:
· 63.750
professores p/ 1.275.000 alunos, i.é., só no
básico há 21.250 professores sem alunos!
Mas, se por bondade considerarmos por hipótese que é bom para a melhoria
do ensino haver mais 10% de professores, p/ substituir professores doentes,
aulas complementares, etc, então:
· 63.750
professores p/ 1.275.000 alunos (20 alunos por professor), a que adicionaríamos
6.375 professores (p/ apoio), o que daria um total de:
· 70.125
professores p/ 1.275.000 alunos, o que implicaria (nesta opção generosa) que só
no básico haveria 14.875 professores sem alunos para ensinar e/ou para ajudar!
Todas as profissões são dignas quando realizadas com profissionalismo. A
de Professor, para além de digna é uma das mais bonitas, pelo bem que pode
provocar na vida de outrem, em especial na das crianças. Mas alguém explique
porque é que estes professores que não
têm alunos para ensinar (coisas da demografia!) têm que ser pagos pelos
contribuintes. Se não têm alunos que justifiquem a sua existência, porque é que estes
portugueses têm mais direitos que os portugueses (por ex.) que perdem os
seus empregos porque as fábricas fecham. Se alguém explicar porque é
que isto é justo...
As pessoas que não gostam de números e gráficos, porque dizem ser coisa
de “economicistas” (seja lá o que isso signifique), e da macroeconomia e não da
“vida real das pessoas”, defendem acerrimamente os direitos de muitas
destas “classes”, porque a todos, independentemente de haver ou não
clientes que justifique a sua existência, parece terem sido concedidos direitos
especiais. Direitos esses que todos os contribuintes devem garantir,...
pagando! Se alguém explicar porque é que isto é justo...
Ora, se nos dermos ao trabalho de fazer umas contas com dados recentemente publicados:
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