Um "mero exercício mental" que vale a pena fazer.
Sempre que se fala em regionalização, os arautos do centralismo atiram com o fantasma do Alberto (João Jardim) e da “desgraça” que este é para a Madeira e, por analogia, seria para o país, caso tivéssemos sete em vez de um. Dizem como seria mau tê-los ao comando das regiões a governar este "pobre povo" que, como repetidamente lembram, é incompetente para exercer o direito (e responsabilidade) de escolher os seus líderes.
Ora, o AJJ é para o bem e para o mal (e só os Madeirenses o podem dizer com justiça) o resultado de um país centralista, não um exemplo de regionalização. O AJJ “faz obra” não com os impostos que cobra ao “seu povo” mas com o que “saca ao contenente”. E, honra lhe seja feita, percebeu desde cedo que perante um governo central que "tudo" controla a única maneira de conseguir os recursos financeiros que deseja para a sua região (e que não lhe deviam ter sido dados!) era pela chantagem e medo que conseguisse impor aos “cubanos” sedeados em Lisboa. E fê-lo magistralmente, pois todos (parece que -a ser verdade- tal vai acabar com este governo) lhe deram o que ele “exigiu”, uns pelos votos que temiam perder, outros por mera covardia. AJJ percebeu que o seu “povo” nunca o penalizaria, por mais diatribes que fizesse, se mostrasse capacidade de melhorar a vida das pessoas na Madeira, o que claramente conseguiu. E muito menos se o fizesse com dinheiro que não saia do bolso dos Madeirenses mas do bolso dos “cubanos” (do meu também!). Quanto ao AJJ, estamos conversados. Que lhes faça bom proveito, aos Madeirenses e Porto Santenses.
Se neste país, até hoje governado por um “Soba” em Lisboa, existissem regiões onde os seus eleitos fizessem “obra” com as receitas dos impostos cobrados regionalmente, função da riqueza aí produzida, o povo certamente seria mais interventivo na vida pública, exigente em relação aos políticos que elegia e em relação à forma como o seu dinheiro era gasto. E depois, fazer boas ou más escolhas é direito que assiste a todos nós, como a todos deveriam ser creditados os ganhos das boas e as perdas das más decisões.
Eu novamente votaria SIM, agora muito mais seguro que essa é a única forma deste país melhorar, que para pior já chega assim.
Sempre que se fala em regionalização, os arautos do centralismo atiram com o fantasma do Alberto (João Jardim) e da “desgraça” que este é para a Madeira e, por analogia, seria para o país, caso tivéssemos sete em vez de um. Dizem como seria mau tê-los ao comando das regiões a governar este "pobre povo" que, como repetidamente lembram, é incompetente para exercer o direito (e responsabilidade) de escolher os seus líderes.
Ora, o AJJ é para o bem e para o mal (e só os Madeirenses o podem dizer com justiça) o resultado de um país centralista, não um exemplo de regionalização. O AJJ “faz obra” não com os impostos que cobra ao “seu povo” mas com o que “saca ao contenente”. E, honra lhe seja feita, percebeu desde cedo que perante um governo central que "tudo" controla a única maneira de conseguir os recursos financeiros que deseja para a sua região (e que não lhe deviam ter sido dados!) era pela chantagem e medo que conseguisse impor aos “cubanos” sedeados em Lisboa. E fê-lo magistralmente, pois todos (parece que -a ser verdade- tal vai acabar com este governo) lhe deram o que ele “exigiu”, uns pelos votos que temiam perder, outros por mera covardia. AJJ percebeu que o seu “povo” nunca o penalizaria, por mais diatribes que fizesse, se mostrasse capacidade de melhorar a vida das pessoas na Madeira, o que claramente conseguiu. E muito menos se o fizesse com dinheiro que não saia do bolso dos Madeirenses mas do bolso dos “cubanos” (do meu também!). Quanto ao AJJ, estamos conversados. Que lhes faça bom proveito, aos Madeirenses e Porto Santenses.
Se neste país, até hoje governado por um “Soba” em Lisboa, existissem regiões onde os seus eleitos fizessem “obra” com as receitas dos impostos cobrados regionalmente, função da riqueza aí produzida, o povo certamente seria mais interventivo na vida pública, exigente em relação aos políticos que elegia e em relação à forma como o seu dinheiro era gasto. E depois, fazer boas ou más escolhas é direito que assiste a todos nós, como a todos deveriam ser creditados os ganhos das boas e as perdas das más decisões.
Eu novamente votaria SIM, agora muito mais seguro que essa é a única forma deste país melhorar, que para pior já chega assim.
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