quinta-feira, fevereiro 01, 2007

País sem memória

Hoje, Nuno Grande no JN,

“Considerar António Oliveira Salazar entre as dez maiores personalidades portuguesas é uma evidente agressão à memória colectiva do nosso país. É esquecer que impôs uma sociedade inculta e sem perspectivas de progresso..."

O concurso vale o que vale, que é nada. Não nos representa, nem é representativo. Já a opinião sobre Salazar, essa convém ficar registada.

2 comentários:

Lopes disse...

Meu caro,
É evidente que o Salazar é uma personalidade relevante da história do País, independentemente da avaliação que tu, eu o ou o Nuno Grande façamos dele. Tal como o Hitler é da Alemanha, o Estaline da Rússia, etc etc etc (salvaguardadas as diferenças, evidentemente). Apagar nunca foi a melhor forma de tratar as coisas negativas e tem muitas vezes o efeito contrário ao que se pretende.

Ricardo disse...

Meu caro, não coloquei em causa o Salazar ser uma personalidade relevante da história do País (é!), nem em lado algum disse para “apagar”. A mim tanto se me deu como se me dá que lhe façam concursos ou rezem missas…mi gusta esta coisa da democracia, mesmo quando é uma boa bosta como a nossa. E também mi gusta muito aquela coisa da liberdade, mesmo que seja para dizer parvoíces, minhas ou dos outros.

O que disse foi “já a opinião sobre Salazar, essa convém ficar registada”, i,é. “impôs uma sociedade inculta e sem perspectivas de progresso..."

E depois tenho aquele problema com os ditadores, é assim uma espécie de urticária…