quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Estado (in)decente

Numa sociedade decente, o Estado CUSTA aos cidadãos uma % razoável do seu esforço, sob a forma de impostos. O contrato implícito entre cidadãos e Estado no pagamento desses impostos é o de que os primeiros (cidadãos) vão pagar ao segundo (Estado) para que este lhos devolva (aos cidadãos) sob a forma de serviços que sózinhos (os cidadãos) não conseguiriam garantir (ex. Segurança Pública, Justiça, etc). Está também implicíto nesse contrato que o Estado organiza a prestação desses serviços de forma espartana e eficiente (Valor X). Assim, TODOS devem pagar impostos, e fugir ao seu pagamento é altamente reprovável;

Numa sociedade indecente, como é e será cada vez mais a nossa, o Estado não cobra mas ROUBA os cidadãos, pois obriga-os a pagar muito mais do que seria razoável, não para lhes devolver o cobrado sob a forma de serviços, mas para se alimentar, para alimentar as “suas” megalomanias e para empregar cada vez mais pessoas, cujo benefício para os cidadãos que os estão a sustentar não justifica de forma alguma o que pagam. (Valor Y);

Quando o Estado cobra para além do Valor X, este excesso (um Valor Z = Y-X), a fuga aos impostos aumenta e são muito menos ladrão os que fogem (ganharam o dinheiro com o seu trabalho) do que aquele (Estado) que, sem razão e sem direito, lhos quer cobrar.

E é muito melhor empregue o dinheiro que fica com os cidadãos, pois parte é reinvestido e não deitado ao lixo em megalomanias como as OTA´s e os TGV´s, delírios que não só não trazem riqueza, como contribuem para o empobrecimento sistemático do país, hipotecam as gerações futuras e não servem para porra nenhuma.

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