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"...os estudantes indianos são a “nata”. Não esbanjam fundos comunitários em semestres de intercâmbio Erasmus, para se embebedarem nas noitadas e se orgulharem de não terem posto os pés nas aulas. Aqui, quem não dá o máximo arrisca-se a ser substituído. Mais de 200.000 jovens candidatam-se anualmente ao Indian Institute of Managment de Bangalore. Apenas 250 são aceites. É o reino da competitividade pura, dura e, acima de tudo, justa. (...) Figuras como Zarkaria, Sen, Nooyi e Mittal não são fruto do acaso ou representantes de uma típica elite terceiro-mundista assimilada. Reflectem a emergência indiana por via da educação e simbolizam o sucesso de um sistema flexível, democrático e inovador que, apesar de todas as suas limitações, está a provocar profundos rombos no casco do velho galeão que é a educação na Europa."
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