sábado, outubro 28, 2006

Competitividade da Nação

Em tempos acreditou-se que o Estado servia o povo, subsidiariamente, naquelas funções que este, enquanto indivíduos e associações de indivíduos, não conseguia realizar. Ingenuamente pensou-se que estas eram a garantia da soberania nacional, da segurança interna, da propriedade, da justiça...mas depois alguém se lembrou que também “teria que” garantir a saúde, a educação, a igualdade de género (!!!?) e...e mesmo com tudo isto, mesmo empobrecendo, uma grande parte lá ia trabalhando e inventando soluções e dinheiro para satisfazer a voracidade do Estado e os interesses que este, em nome de todos, servia. Mas agora o Estado, nas suas múltiplas formas, descobriu a palavra mágica, que também era sua função garantir a Competitividade dos portugueses, das empresas portuguesas, e da própria Nação, e aí é que o caldo se vai entornar. Em nome da Competitividade, todo e qualquer organismo, inventado de fresco, e criando oportunidades de negócio, (via Blasfémias) pode gastar dinheiro público nas mais fantásticas ideias e empreendimentos, a bem do povo, com os seus impostos, com o seu empobrecimento.

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