Parece que no Second Life os "utilizadores originais estão desencantados com o poder das empresas e do dinheiro". Vai daí, já foi criada uma "Frente de Libertação". E, vai daí, já há "atentados nucleares". Parece que não há "utopias perfeitas". P2, Público de 2 Março.
Parece brincadeira, mas provavelmente é um interessante (novo) mundo para todos os que tentam "perceber" o ser humano e o desenvolvimento das sociedades.
O Second Life tem vindo a crescer, em nº de habitantes, só em 2006, de 100 mil para 2.000.000, e em complexidade, e como todas as comunidades quando crescem, as (velhas) características e ambições do ser humano começam a despertar – poder, status, bondade, inveja, tirania, amizade, saudosismo, individualidade, sentido de comunidade, maldade, vontade de inovar e mudar, vontade de manter tudo como “dantes, quando era bom”…
…o ser humano no seu melhor e no seu pior, em síntese, na sua diversidade, seja no mundo “real” seja no mundo “virtual”, se é que a distinção ainda faz sentido.
Vale a pena seguir o que lá se vai passando, porque tudo acontece mais rápido e porque (por enquanto) as bombas ainda não matam ninguém…