domingo, julho 29, 2007

Que seja a primeira...

de muitas mais...parabéns ao português Manuel José!

Também de parabéns está o Leiria,

...que isto hoje correu bem aos portugueses.

sexta-feira, julho 27, 2007

Por acaso não acho bem

Este senhor, que até não percebia a razão da pergunta, só porque nunca na vida ganhou coisa alguma, foi "demitido". Acho mal...

E este senhor que constituía uma garantia que "o clube" não ganharia coisa nenhuma, "abandona". Acho mal...

quarta-feira, julho 25, 2007

Contra o medo, liberdade

Vale a pena ler. Manuel Alegre tem uma visão do mundo muito diferente da minha, raramente concordo com as soluções que "apresenta" para o país, mas tem aquela "coisa" que admiro nos homens, que é saber o que é mais importante, a Liberdade, e não se calar mesmo quando, no seu partido, quase todos já se calaram.
"Então porquê a sensação de que nem sempre convém dizer o que se pensa? Porquê o medo? De quem e de quê? Talvez os fantasmas estejam na própria sociedade e sejam fruto da inexistência de uma cultura de liberdade individual."
Yes!

terça-feira, julho 24, 2007

Londres e Paris têm wi-fi à borla

"Em Londres o projecto é de duas entidades privadas e será sustentado por publicidade; em Paris a rede será gerida pelo município (540 mil euros/ano pagos pelo Estado Francês)", in Suplemento Digital do Público, 21 julho

Um doce para quem descobrir o que vai acontecer em poucos anos: que rede funcionará melhor? que rede terá melhor relação custo/beneficio?

Já “dando de barato” isso dos custos para o contribuinte e do Estado a fazer concorrência os privados, que é coisa que lá (França), como cá, não chateia muita gente.

quinta-feira, julho 19, 2007

de um Porto mais liberal

"Portugal, precisa de Norte e, antes de mais, de um olhar a partir de um Porto mais liberal, e por isso mais capaz de se sintonizar com o País de modo a ajudar a dar vida a um Portugal mais contemporâneo e mais presente no variado e difícil concerto das Nações."

José Manuel Moreira iniciou assim a sua colaboração no cada vez melhor Portugal Contemporâneo, agora com Rui Albuquerque, Pedro Arroja e José Manuel Moreira.

quarta-feira, julho 18, 2007

benditos, os politicamente incorrectos

Má educação*, PUBLICO-15.07.2007-Vasco Pulido Valente

"Não sei como a minha geração, que viveu em permanente perigo de morte, conseguiu chegar à idade adulta. A bolas-de-berlim, por exemplo. Quando, em 1940 ou 50, comecei a ir à praia, comia bolas-de-berlim, com a criminosa colaboração da minha família. Aparecia a D. Aida com a sua lata e, em dez minutos, lá iam duas bolas a escorrer de creme, sem qualquer investigação ou autorização do Estado. O Estado nessa altura não se interessava pela minha saúde. Fazia mal, fazia muito mal.

Agora felizmente existe uma Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, a ASAE, que vigia este delicado comércio. As bolas têm hoje de estar em malas térmicas com uma temperatura de, pelo menos, 7 graus, têm de ser servidas com pinças (suponho que para evitar o pernicioso contacto da mão humana) e os vendedores têm, como é natural, de tirar um curso especial de "manuseamento". As multas vão até aos 3740 euros; coisa que se percebe muito bem quando se trata de combater a bactéria e a toxina e, sobretudo, de proteger a infância.(...) E a ASAE não hesita. Na festa de Odivelas, fechou 16 barracas que vendiam "alimentos", por "falta de higiene" e "deficientes condições técnico-funcionais", e aprendeu 25 quilos de produtos "fora das regras". Quantas vidas não salvou com esta intervenção paternal? E que exemplo não deu a dezenas de loucas localidades, que preparam festas sem o escrúpulo e a assepsia que o nosso querido corpo exige.(...)

Na minha adolescência, era permitido ver filmes em que os cowboys matavam índios do princípio ao fim: um espectáculo deletério e deformador, que fica para sempre. Às vezes penso que, sem as bolas-de-berlim da D. Aida, sem as feiras populares por onde inconscientemente andei e sem cowboys, seria com certeza uma pessoa muito melhor. (...) "

*já o tinha lido no Público, revi hoje no MissPearls

domingo, julho 15, 2007

ele há momentos que dizem tudo...

na sede da campanha do novo salvador da capital (logo da pátria, quem sabe do mundo…), perguntava um alegre repórter, ao povo, de que freguesia vinha (parece que há umas 53 lá na terrinha) e eles respondiam...Famalicão, Teixoso, Cabeceiras de Basto,...e outras que agora não se me recorda, mas tudo terras do mais"alfacinha"...

Dizia mesmo uma fervorosa apoiante lá do "Costa da Capital", que lhe tinham dito que era para ir à Capital do Reino e ela lá foi, só não sabia ou que veio, mas lá estava...

.... bendita democracia esta onde o povo, nas “camenétas” do partido, assim se desloca para vitoriar os seus salvadores…

p.s. parece que os das 53 freguesias estavam a banhos lá para os ALLgarves…

questionado sobre uma eventual saída

...disse não perceber a razão da pergunta!!!

quarta-feira, julho 11, 2007

Estranho povo...que despreza a Liberdade

Este novo caso que opõe o Público à Entidade Reguladora para a Comunicação (hoje ERC, em tempos idos com outras designações...), não mostra o fim, nem sequer o início do fim, da liberdade, mas apenas reflecte o percurso sistemático que vem sendo trilhado, e que este governo “eficientemente” tem reforçado.

Foi assim no passado, e será assim no futuro, o caminho para a ditadura, o caminho para a servidão. Infelizmente, para os que ainda consideram a liberdade a maior das conquistas, são mais os Portugueses que aplaudem do que os que combatem. Parece existir no íntimo “do Português” uma fé inexplicável no "bom ditador", aquele que põe na linha os "maus", que para cada um são todos os outros Portugueses, excepto ele. Infelizmente para todos os outros somos nós, apenas não sabemos quando.

“Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
Maiakovski , Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX”.


Hoje, no Público, apenas foi destacado mais um passo…no caminho para a servidão.

quinta-feira, julho 05, 2007

uma utopia inexequível*

"Numa pequena cidade do Estado americano de New Jersey, comentava-se há dias numa reportagem televisiva que os órgãos municipais estavam abertos e funcionavam somente durante três dias por semana. A razão era simples: o Partido Republicano local, que a governa desde sempre, entende que o governo deve ser módico, minimamente interventivo, e que deve deixar os cidadãos conduzir as suas vidas, sem os maçar permanentemente. Em seguimento lógico deste minimalismo governativo, as autoridades locais aplicam uma reduzida carga fiscal, proporcional aos serviços prestados, e muito menor do que poderiam, se quisessem, cobrar. No fim de contas, dizem, o governo existe para servir os cidadãos na justa medida do que eles podem precisar e requerer. Tudo quanto seja ultrapassar isso é considerado abuso, logo, não é tolerável. Em última instância, tratar-se-ia de meter o nariz nos "negócios" alheios, o que é uma evidente falta de educação.

Nos Estados Unidos da América, pelo menos em algumas partes do seu imenso território, o liberalismo existe. Afinal, não é uma utopia inexequível."

*obrigado devido ao Rui A. no Portugal Contemporâneo.