quarta-feira, julho 11, 2007

Estranho povo...que despreza a Liberdade

Este novo caso que opõe o Público à Entidade Reguladora para a Comunicação (hoje ERC, em tempos idos com outras designações...), não mostra o fim, nem sequer o início do fim, da liberdade, mas apenas reflecte o percurso sistemático que vem sendo trilhado, e que este governo “eficientemente” tem reforçado.

Foi assim no passado, e será assim no futuro, o caminho para a ditadura, o caminho para a servidão. Infelizmente, para os que ainda consideram a liberdade a maior das conquistas, são mais os Portugueses que aplaudem do que os que combatem. Parece existir no íntimo “do Português” uma fé inexplicável no "bom ditador", aquele que põe na linha os "maus", que para cada um são todos os outros Portugueses, excepto ele. Infelizmente para todos os outros somos nós, apenas não sabemos quando.

“Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim. E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.
Maiakovski , Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX”.


Hoje, no Público, apenas foi destacado mais um passo…no caminho para a servidão.

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